Por Ellen Johnson T
Quando se tem uma doença crônica, você pode achar difícil responder a uma típica pergunta "Como vai você?" com a mesma resposta de sempre: "Tudo bem, obrigada!".
É especialmente estranho quando é óbvio que você não está se sentindo bem.
O que exatamente eu devo dizer?
Uma coisa a lembrar é que você não precisa dizer nada às pessoas!
Você pode ser vaga e evasiva se quiser. Em algumas situações, é preferível, especialmente se você sente que a pessoa está apenas sendo educada. Portanto, antes de responder, faça a si mesmo algumas perguntas:
1- Quem está perguntando? Será que realmente quer saber como eu estou? Ou apenas “puxando conversa”?
2- Eu realmente quero que essa pessoa saiba como estou? Como isso afetará nosso relacionamento se eu revelar como eu estou me sentindo realmente?
3- Como é que eu realmente me sinto emocionalmente e fisicamente agora? Eu estou forte o suficiente para falar sobre este assunto, ou eu só quero seguir em frente?
4- Eu realmente quero ou preciso educar essa pessoa sobre minha saúde ou minha doença?
Às vezes as perguntas nos pegam desprevenidas. Quando estamos cansadas ou com dor, nem sempre estamos pensando direito. Nestas situações, podemos inadvertidamente dizer informações pessoais e íntimas que em outras situações não diríamos. A resposta padrão "estou bem" nem sempre funciona, porque alguns “curiosos” querem toda a história. Eles podem corajosamente perguntar: "Sério? Você não parece bem. Qual é o problema? ".
Como posso dizer?
Estar preparada com algumas respostas padrão podem evitar muitas frustrações. Por exemplo, uma boa resposta a “Como vai você?" é: "Poderia ser pior!"
Às vezes pode fazer as pessoas sorrirem. Ela não revela nada sobre o seu bem-estar físico, e não vai afundá-lo em uma conversa de dez minutos que poderia diminuir o seu tempo e energia. Uma de minhas favoritas é "Seguindo em frente" Esse tipo de resposta geralmente satisfaz a mais curiosa das pessoas.
Como faço para educar as pessoas sobre a minha saúde?
Se você se sente forte o suficiente e quer educar a pessoa sobre sua saúde ou a endometriose em geral - e você sente que a pessoa vai ser receptiva - você pode entrar em mais detalhe.
Panfletos, folhetos e materiais impressos de grupos de apoio são ferramentas educacionais extremamente úteis. Mantenha alguns em sua bolsa.
Se você prefere não revelar detalhes (porque você acha que a pessoa não seria favorável ou achar que é um assunto muito íntimo), seja vaga, sem ser rude. Por exemplo, você acabou de passar por uma cirurgia e preferiria não falar sobre isso, você poderia dizer algo como:
* "É uma longa história, eu não quero aborrecê-lo!"
* "Não foi uma ameaça à vida, eu estou bem agora"
* "Não é contagioso, não se preocupe!" (Diga sorrindo)
* "Estou me sentindo melhor agora e não estou pronta pra outra!"
*Se as perguntas persistirem, você pode precisar responder com algo um pouco mais incisivo, tal como, "Isso é pessoal e eu prefiro não entrar em detalhes." E mude de assunto, perguntando alguma coisa a outra pessoa. Qualquer pergunta, pois geralmente as pessoas gostam de falar de si mesmas.
Às vezes falamos mais sobre nós do que realmente gostaríamos.
Podemos pensar que é falta de educação não responder a perguntas de alguém mesmo quando não queremos. Mas não é falta de educação nos proteger.
Temos o direito de decidir quando e se vamos revelar informações sobre a nossa saúde para os outros. Da mesma forma, os outros não têm o direito de saber os detalhes íntimos de nossas vidas. Eles não precisam saber mais do que estamos dispostas a revelar.
Quando se trata de o que contar aos outros sobre a endometriose, nós estamos no controle. Podemos optar por se tornar uma "evangelizadora de endometriose", ou podemos decidir manter nossos problemas de saúde em segredo. Ou podemos nos contentar em dizer a alguns amigos próximos.
Qualquer que seja o caminho, a decisão é a sua!
Texto: Ellen Johnson T
Tradução automática Google
Adequação de tradução, imagens e publicação: Endometriose Brasil.
Muito legal o texto! Parabéns, meninas!
ResponderExcluirCostumo responder sorrindo, dizendo que não é contagioso, apenas um probleminha que acontece no útero de "meninas" que têm muita cólica. Nada demais!
ResponderExcluirSó... não assusta ninguém, nem expõe demais nossos problemas... e posso dizer q resolve! Até pra gente se sentir melhor
é tenho que me Conter e tentar falar menos do meu dia-a-dia das dores...é que minha Cidade é pequena e Poucas Pessoas Conhecem a Doença.E estou passando talvez pelo pior momento!!As vezes da Vontade de desistir de TUDO!
ResponderExcluir