Dentre as causas femininas para infertilidade temos a Endometriose
Porque a Endometriose causa infertilidade?
- Alterações anatômicas como: aderências, endometriomas e obstrução das trompas.
- Influência dos hormônios no processo de ovulação e na implantação do embrião.
- Hiperprolactinemia, excesso de produção do hormônio prolactina.
- Alterações celulares responsáveis pela imunologia do organismo.
- Interferência na receptividade endometrial: O endométrio sofre ação de substâncias produzida pela endometriose que atrapalham a implantação do embrião.
- Pode interferir no desenvolvimento embrionário e aumentar a taxa de aborto.
Indução de ovulação
Indicada quando a infertilidade está ligada a distúrbios de ovulação. A paciente usa medicação para estimular o ovário a produzir folículo onde é acompanhado por meio de ultrassonografia seriada. Quando o folículo e o endométrio atingir determinado diâmetro a ovulação é induzida administrando um hormônio. 36 horas depois a ovulação se inicia e neste período a paciente mantém relações.
Inseminação Artificial
Na Inseminação é realizado todo processo de indução de ovulação. Aproximadamente 36 horas após a administração do hormônio para ovulação deve ocorrer a colocação dos espermatozóides no trato genital feminino.
Existem vários tipos de Inseminação Artificial, a mais utilizada é a inseminação intra-uterina. A diferença entre elas é o local onde o preparado de espermatozóides é depositado no trato genital feminino.
- Inseminação Intracervical: É injetado dentro do colo do útero.
- Intrauterina: É injetado dentro da cavidade uterina.
- Intratubária: É injetado dentro das trompas.
- Intraperitoneal: É injetado dentro da cavidade peritoneal através de uma agulha que é colocada por via vaginal.
- Intrafolicular: É injetado dentro do folículo ovulatório.
Fertilização in Vitro (FIV)
Na FIV a paciente recebe medicação para estimular a produção ovariana de forma que seja possível um número adequado de óvulos. Os folículos e endométrio são monitorados e medidos através de ultrassonografia seriada. Assim que os folículos atingem um tamanho específico a paciente toma uma medicação para que ocorra a maturação do óvulo e a aspiração dos folículos é marcada.
No dia da aspiração, a paciente é sedada e através de ultrassonografia com uma agulha especial conectada ao transdutor os folículos serão aspirados para obter os óvulos. Após a seleção e colocação dos óvulos na incubadora, uma amostra de sêmen é obtida e preparada para o processo de fertilização.
Na FIV “Clássica”, cerca de 100 a 500 mil espermatozóides são adicionados a cada prato com os óvulos e deixados por um período de 17 a 18 horas para o processo de fertilização.
Na ICSI (Injeção Intracitoplasmática de Espermatozóides) um único espermatozóide é colocado através de uma injeção dentro do citoplasma do óvulo. Essa técnica permite que homens com taxas de espermatozóides muito baixas, sem mobilidade possam ter sucesso em gerar filhos. A ICSI hoje está sendo utilizada em larga escala até mesmo nos casos onde não há alteração de espermatozóides.
A transferência de embriões é feita por volta do terceiro dia após a retirada de óvulos. Os embriões são colocados em um cateter plástico e introduzidos através do colo até o interior do útero onde são depositados. Após o procedimento, a paciente deve permanecer em repouso por um período de algumas horas na clínica e depois por cerca de 48 horas em casa.
Pesquisa e Edição: Lívia Lorenzini Lazarini
Publicação: Endometriose Brasil
Importante informação!
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